Com a aceleração da transformação digital impulsionada pela pandemia do coronavírus, boa parte das empresas está correndo para reformular seu site B2B. Pudera! Com a necessidade de vender remotamente e com o aumento do valor atribuído ao conteúdo por meio do thought leadership, investir tempo e dinheiro nessa ferramenta poderosa de marketing, marca e vendas tornou-se mandatório. O que ocorre, no entanto, é que muitas empresas acabam se perdendo ou optando pela ordem errada de fatores, sem respeitar as etapas necessárias dessa reformulação. Os equívocos podem custar caro e fazer a sua empresa perder tempo e competitividade. Não queremos isso, certo?
Quer saber como reformular um site B2B do jeito certo para obter os melhores resultados, aumentar as vendas e garantir uma experiência realmente satisfatória para o usuário? Confira a seguir os principais tópicos a considerar!
1. Quais as etapas para reformular um site B2B?
É comum que o layout surja como a maior prioridade na hora de reformular um site B2B. A verdade, porém, é que o layout não faz nenhum milagre sozinho. Deixar o conteúdo em segundo plano é um dos maiores erros que podem acontecer nesse processo. Quando o conteúdo é pensado por último, ele precisa se adequar a uma estrutura que não o considerou desde o início, a dor de cabeça tende a ser grande e o resultado pode ser decepcionante. “O correto é que a estrutura e o layout se adequem às necessidades de conteúdo. O conteúdo é a base”, afirma Guilherme Sboarim, sócio-diretor da Conversa.tech. Aquilo que você tem a dizer está na base de tudo! O layout deve trabalhar para o conteúdo, e não o contrário.
Posto isso, é hora de definir as etapas:
- Defina o mapa do site: as áreas do site e como elas devem estar organizadas, onde estarão os produtos e serviços, área de atendimento, um bom FAQ, páginas de contato com a área de vendas, como o seu “inventário” de conhecimento e conteúdo estará disposto e oferecido;
- Mapeie os conteúdos que vão para dentro de cada área: mesmo que não escreva o conteúdo final, levante os tópicos que serão tratados em cada ponto, a densidade, os formatos, o tom e o estilo em que eles devem ser produzidos e publicados;
- Parta para o Wireframe e Layout: por fim, é hora de montar a estrutura e depois o layout do site, ai sim com vida, cor e identidade visual para as páginas;
- Produção de conteúdo e o desenvolvimento: o “crescimento” do site deve ocorrer em paralelo com o wireframe;
- Testes: sim, muitos testes!
2. Como garantir a experiência do usuário?
O processo de melhorias deve ser constante, com análises frequentes sobre a resposta dos usuários e a experiência deles na página. “Não há uma resposta pronta sobre qual a melhor estrutura e a melhor experiência do usuário, depende muito do conteúdo e do mapa do site. Certamente vale a pena investir tempo e recursos no planejamento inicial para que a user experience seja a melhor possível, com o visitante encontrando o que ele precisa rapidamente e sem dificuldades”, opina Guilherme.
Há uma série de metodologias para testagem de opções de layout, estrutura e organização de menu para checar a interação do usuário com essas alternativas para garantir que a maioria deles fique contente com a experiência no site. Vale investir tempo e recursos nesses testes!
Um carregamento rápido, facilidade de navegação em diferentes devices e uma performance satisfatória em mobile completam o checklist da user experience no site B2B.
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No podcast Conversa B2B, episódio #4: Marketing B2B e o sucesso do cliente
3. Qual a melhor plataforma para um site B2B?
Isso também depende de muitos fatores técnicos de cada empresa, mas o velho e bom WordPress continua sendo o tiro mais certeiro. Seja pela sua versatilidade, confiabilidade ou pela ampla utilização no mercado, ele traz uma usabilidade intuitiva e amigável, além de permitir a otimização dos conteúdos para SEO e atualizações constantes sem complicações. Uma grande variedade de plugins, customizações e integrações com ferramentas completam o pacote de vantagens do WordPress. Além disso, é muito fácil achar um desenvolvedor experiente e especializado na plataforma, o que já facilita bastante na hora das famigeradas manutenções!
4. Como organizar um portfólio em um site B2B?
Indo direto ao ponto, o primeiro e mais importante passo é evitar a visão umbilical sobre o portfólio da empresa. Não olhe para dentro, olhe para fora! Você não está vendendo seus produtos para os seus colegas, mas para os clientes. É o mercado que interessa! “Já vimos muitos casos de empresas que usam segmentações e nomenclaturas internas no site e que não fazem sentido nenhum para quem interessa, ou seja, o cliente. Nem sempre a estrutura da empresa converge com o entendimento do mercado e isso precisa ser compreendido. Organize o portfólio para facilitar a identificação e o entendimento do cliente!”, explica Guilherme.
É possível organizar o portfólio de acordo com cada mercado atendido, com as tecnologias oferecidas, ou mesmo por dores e soluções e até mesmo combinar esses filtros, mas sempre com o cliente em mente.
5. Qual o melhor momento para produzir o conteúdo?
O ideal é começar logo depois da definição do mapa do site, logo que o plano de conteúdo estiver montado, em paralelo com a fase de wireframe. Tudo isso, lembra Guilherme, sem perder de vista a estrutura, o site map e o direcionamento de conteúdo efetivamente claro. Afinal, é o conteúdo que “briefa” o site, não o contrário!
Será que é melhor colocar o blog dentro ou fora do site? Segundo Guilherme, a primeira opção é mais assertiva. O blog aumenta o alcance do site, melhora os acessos orgânicos por conta dos critérios de SEO, pela quantidade e autoridade dos conteúdos, tornando o ambiente mais dinâmico e atualizado. Além do mais, isso facilita a vida do usuário, que terá tudo no mesmo lugar e encontrará mais facilmente aquilo que busca.
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