Você sabe o que levar em consideração na hora de escolher o melhor influenciador corporativo para a sua marca ou de seu cliente? No drops do episódio 38 do nosso podcast ‘Conversa B2B’, Lucas Gomes (Dr. Onda), fundador da OndaSkim, dá dicas sobre o que levar em consideração antes mesmo de escolher o perfil do formador de opinião que será a cara da empresa.
A estratégia de influenciadores corporativos deve ganhar ainda mais evidência em 2024 e é uma ótima tática para trabalhar com o Account Based Marketing (ABM) sem grandes investimentos.
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Veja a transcrição do corte abaixo:
[GUILHERME SBOARIM, HOST CONVERSA B2B]
O que você julga serem os critérios fundamentais a ser considerados na hora de escolher um influenciador corporativo para a empresa porque, vá lá, você está numa empresa grande, você não vai poder pegar todos os executivos e fazer um trabalho desse. Vai ter que escolher. Então, imagina a galera que está nos ouvindo aqui, lá dentro do marketing e, cara, precisa dar alguma diretriz em relação a isso. Você falou, por exemplo, disponibilidade de tempo. Vamos colocar que isso é um critério que tem que ser avaliado. Mas quais outros vocês julgam fundamentais? E se quiser puxar a fila, Lucas… Aí o Giu vai complementando também, se quiser.
[LUCAS GOMES, FUNDADOR DA ONDASKIM]
Antes de avaliar o executivo, nós avaliamos as prioridades estratégicas da empresa. Então, esse é o primeiro ponto. Existe alguma unidade de negócio específica que a gente queira alavancar? Existe algum objetivo estratégico relacionado à área de atração de talentos que a gente queira buscar a diversidade? Enfim… Então, primeiro, a gente precisa avaliar as prioridades estratégicas da empresa. Depois, a gente vai avaliar o potencial dos executivos.
Então, não só a questão da disponibilidade, que não costuma ser um grande entrave, um entrave no caso da OndaSkim, porque a disponibilidade que a gente pede é bem pequena, mas a gente vai avaliar a própria presença digital, o nível de qualificação da rede daquele executivo e, obviamente, a expertise que ele tem, a reputação que ele tem no mercado.
Então a gente vai avaliar uma série de fatores relacionados ao potencial dele, como canal e como fonte de produção de conteúdo para aquela estratégia. Mas, no final das contas, a gente está sempre, sempre muito… Tem que estar muito alinhado também a questões, mesmo políticas, de dentro da empresa, a questões que não vão vir de um diagnóstico especificamente da OndaSkim, mas que precisam ser consideradas ali, dentro das características culturais, porque a cultura engole a estratégia no café da manhã, e a gente precisa, de fato, garantir essa previsibilidade de entregas e resultados desse tipo de projeto.
[GUILHERME SBOARIM, HOST CONVERSA B2B]Sem dúvida. Te ocorre mais algum, Giu? Acho que é, cara, o Lucas fez um comentário que é isso: primeiro, para onde você quer ir, não é? A partir do ponto de vista de objetivo estratégico, beleza, vamos olhar quem que a gente pode trazer para fortalecer, não é mesmo?
[GIULIANO DUCCINI, HOST CONVERSA B2B]
É. Acho que, na prática, se a gente for pensar na prática, um exemplo de uma empresa que quer um desafio, por exemplo, vai. Entrar em algum segmento novo. Ela atua fortemente num segmento e tal. Uma estratégia para entrar num segmento pode ser inclusive pensando em venda aí, não é? Tem muitos… Lembrando aí que o influenciador corporativo, como já foi dito aqui, o Lucas é, como já foi dito, ele serve não somente para vendas.
Mas especificamente aqui a nossa audiência que é muito marketing orientado a vendas tal. Eu diria que para entrada num novo segmento, por exemplo, pode ser uma boa, uma boa prática. E eu acho que, acima de tudo, eu diria que uma ação desse tipo, casada com uma ação de ABM, é o caminho ideal, vamos dizer assim, porque aí a escolha, indo aí puxando um pouco para vendas, como eu disse, a escolha dos executivos tem que estar muito ligada a essa cobertura que você quer ter. Não somente dos contatos comerciais propriamente dito, mas também de como você está, porque também ajuda na construção do seu produto, como você vai construir essa peça, essa percepção sobre a sua capacidade técnica, para que aí o comercial também possa fazer o seu trabalho.
Eu acho esses dois trabalhos casados com o social selling aí, não é? Então, a definição de influenciador corporativo, pela óptica de uma ABM, é quem são as pessoas que vão liderar esse processo, que vão trabalhar com essas deficiências, cobrir, ganhar audiência para depois, com outras ferramentas como mídia e até no momento certo, entrar em contato com essa base, seja ativando, ou seja, depois de algum tipo de engajamento, esse cara entrar em contato. Sempre ideal esperar algum engajamento
É lindo ler aqui no LinkedIn, por exemplo, todo mundo “não, espere o engajamento tal”, e o que a gente vê muito na prática, de verdade, é que sem uma estratégia ativa, ele não vai bater a meta nunca. Então, assim, acho que tem um equilíbrio com quem você quer entrar em contato.