Todo fim de ano traz reflexões. Mas no marketing B2B, o encerramento de 2025 demandou mais do que isso: exigiu viradas de estratégias, posturas e expectativas.
Por isso, neste episódio especial do Conversa B2B, Guilherme Sboarim e Giuliano Duccini se sentaram para uma conversa sincera, em estúdio, sobre as 5 lições mais marcantes que 2025 deixou para os marqueteiros B2B.
Não é um episódio sobre previsões, tendências ou buzzwords.
É um compilado real do que aprendemos na prática, atendendo empresas, conversando com o mercado e calibrando estratégias que já não funcionam mais como antes.
Confira abaixo os principais temas — ou dê o play e ouça o episódio completo:
🔍 1. O SEO não morreu, mas mudou de papel
Com a ascensão da IA generativa, muita gente decretou o “fim do SEO”. Mas a realidade é mais sutil: o SEO tradicional perdeu força nas buscas exploratórias, mas segue relevante nas buscas de intenção.
Conteúdos rasos, genéricos ou criados só para ranquear perderam seu espaço. Por outro lado, conteúdos centrados em problemas reais, com profundidade e contexto, continuarão sendo recomendados pelos algoritmos, inclusive alimentando as respostas da IA.
Ou seja, a recomendação em plataformas de IA hoje são reflexo da sua autoridade real no mercado.
Confira aqui essa discussão completa.
📉 2. O apagão de leads e o verdadeiro papel da mídia
2025 escancarou: a mídia paga B2B está menos eficiente para capturar leads.
O custo aumentou. O público está mais exigente. A quantidade de players aumentou. As taxas de conversão caíram.
A consequência? É hora de repensar a função da mídia: menos como geradora de leads imediatos, mais como ferramenta de construção de awareness e consideração.
Estamos falando de estar presente com consistência na cabeça de quem tem perfil para ser seu cliente, mas ainda não está pronto para comprar, mesmo que isso leve tempo.
Isso quer dizer que a mídia não vai mais gerar leads para sua empresa?
Se sua estratégia for usar este canal apenas para converter quem está em momento de compra, possivelmente não será daqui que sairão as oportunidades para sua equipe de vendas.
Confira aqui essa discussão completa.
📉 3. LinkedIn: saturação, ansiedade e perda de valor
Durante muito tempo, o LinkedIn foi um território fértil para o B2B. Mas, em 2025, a rede começou a mostrar claramente sinais de saturação.
Carrosséis repetitivos, fórmulas mágicas, templates vazios e uma avalanche de mensagens diretas sem relevância fizeram muitos usuários perderem o interesse, ou até a paciência.
A lição? O LinkedIn continua sendo importante, mas exige um uso mais consciente e estratégico. Relevância, personalização e humanização voltaram a ser os filtros que realmente importam.
Confira a discussão completa e tire suas conclusões.
🧩 4. A orquestração virou urgência
O marketing B2B segue trabalhando com ações isoladas: mídia que não conversa com conteúdo, eventos desconectados da estratégia e relatórios fragmentados que não medem o impacto total do mkt.
Em 2025, ficou claro que sem orquestração não há coerência. E sem coerência não há consistência.
Marcas que conseguiram conectar suas iniciativas em torno de uma narrativa central, e monitorar o impacto por conta, não por canal, conseguiram mostrar mais valor para o negócio.
A orquestração deixa de ser “boa prática” e se torna pilar estratégico para a geração de pipeline.
Nesse trecho do episódio, a gente aprofunda a discussão.
⏳ 5. O fim do imediatismo: marketing não é mágica
A geração de resultados rápidos sempre foi parte da pressão sobre o marketing B2B. E, sejamos honestos, foi também promessa de muitos gestores de mkt.
Mas em 2025, isso bateu no limite.
Canais saturados, ciclos de venda mais longos e compradores mais exigentes revelaram uma verdade incômoda: marketing não gera resultado em 3 meses nem deve prometer isso.
A consistência virou vantagem competitiva. O posicionamento de marca voltou ao centro.
E métricas intermediárias (como engajamento de contas, acessos estratégicos, consumo de conteúdo relevante, conversas significativas com vendas) passaram a ter mais peso na leitura de progresso.
Profissionais e lideranças mais maduras começaram a entender que resultado real exige método, clareza e prazo.
As promessas do marketing para resultados de curto, médio e longo prazo precisam existir. Porém, devem ser feitas com o pé no chão, respeitando o timing de amadurecimento das iniciativas e com muito alinhamento com a equipe comercial e liderança da empresa.
Essa conversa é boa e foi aprofundada neste trecho do especial.
Conclusão: o que você leva para 2026?
Mais do que insights, essas 5 lições são convites à revisão estratégica.
Aperfeiçoar o que ainda funciona. Rever o que precisa mudar. E reconhecer o que ficou para trás.
🎧 Dê o play no episódio completo e conte para a gente: qual dessas lições mais bateu com a sua realidade?