Você sabe o que levar em consideração na hora de escolher o melhor influenciador corporativo para a sua marca ou de seu cliente? No drops do episódio 38 do nosso podcast ‘Conversa B2B’, Lucas Gomes (Dr. Onda), fundador da OndaSkim, dá dicas sobre o que levar em consideração antes mesmo de escolher o perfil do formador de opinião que será a cara da empresa.
A estratégia de influenciadores corporativos deve ganhar ainda mais evidência em 2024 e é uma ótima tática para trabalhar com o Account Based Marketing (ABM) sem grandes investimentos. Conheça os erros comuns de influenciadores corporativos no Marketing B2B e saiba como fugir deles.
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Veja a transcrição do corte abaixo:
[GUILHERME SBOARIM, HOST CONVERSA B2B]
Você falou, por exemplo, uma coisa que ficou na minha cabeça que é a galera que vai lá e transforma o perfil do executivo num painel de release ou coisa do tipo, um trabalho, às vezes, que a assessoria vai lá e perde a mão nesse tipo de postagem e tudo mais. Cara, O que você recomenda sobre os “don’ts” da história, né? Os erros mais comuns que você vê aí que o pessoal deveria evitar?
[LUCAS GOMES, FUNDADOR DA ONDASKIM]
Cara, o erro mais comum de todos quando você está buscando fazer negócio, construir relacionamento B2B no LinkedIn, é você fazer um pitch de vendas no primeiro contato. Então, quantos de vocês que estão ouvindo nunca receberam um convite de conexão ou uma mensagem já falando sobre o que a empresa faz e tudo mais, etc., e não ignoraram completamente? Então, na minha visão, na minha opinião, essa abordagem fria está cada vez mais perdendo relevância para uma abordagem de construção de relacionamento a mais longo prazo. Então, para mim, esse seria o principal “don’t”, que é: nunca faça um pitch de vendas, nunca peça à pessoa em casamento antes de ela te conhecer antes. Esse seria o principal don’t de assim.
Outro ponto, outro “don’t” que eu tenho, na verdade, é um “do”, que é: tem muita gente, muito executivo, muitas pessoas, enfim, de todos os níveis hierárquicos, que tem muita coisa incrível para compartilhar e que não compartilha simplesmente pelo fato de que acha que não vai ser relevante. Só que assim, se você tem dez, vinte, trinta anos, cinco anos de experiência, você tem mais tempo de experiência que alguém.
Você tem alguma coisa para aprender e tem alguma coisa para ensinar a alguém. Então, na dúvida, publica o conteúdo, vê o que vai acontecer, sabe? Então, um “don’t” seria não deixe de fazer por que você tem um receio do que as pessoas vão pensar. Se eu tivesse deixado de publicar cinco anos atrás, minha empresa não seria nem 10% do que ela é hoje, porque eu decidi que mesmo lá no início da minha empresa eu ia compartilhar o que eu sabia, mesmo não sendo muito, né?
Então, vale muito isso que você falou, Guilherme, não é sobre o nível hierárquico. A gente está aqui falando de executivo e tal, porque são pessoas que têm dez, vinte, trinta, quarenta anos de experiência. Mas isso não impede um estagiário de marketing, um estagiário de vendas, um universitário que está ouvindo a gente de compartilhar conteúdo sobre o que ele sabe, de discutir sobre temas ali, junto com a audiência dele. O único jeito de não se tornar autoridade é não abrindo a boca, essa é verdade.
[GIULIANO DUCCINI, HOST CONVERSA B2B]
Acho que isso também está muito atrelado à insegurança, porque acho que gerações anteriores – e eu lá não sou muito velho, mas também não sou muito novo –, foram muito pressionadas sobre o que você vai falar. Tinha muita regra, muito julgamento sobre o correto e tal. E. cara, isso acabou assim. Eu acho que ninguém mais, pelo contrário, esse era o receio que tinha de me posicionar para não me queimar agora. Agora é o contrário, as pessoas que se posicionam acabam ganhando relevância e são escolhidas por isso. Eu acho que é um mundo inclusive melhor de se viver. Desafiador. Acho que tem um pouco disso, especialmente quando a gente fala dos executivos.
E acho que esse trabalho específico e essa discussão ajudam muito essa galera em especial a vencer essa barreira.