À essa altura do campeonato, o termo “uberização” já caiu no jargão corporativo, geralmente com uma conotação negativa: a da automação que leva à precarização do trabalho e ao sucateamento das profissões. No mundo do conteúdo não é diferente, apenas saem os motoristas e entram os redatores. Está formado o cenário perfeito para a uberização do conteúdo. Não é difícil entender como isso acontece.
Alguns são jornalistas, publicitários ou redatores profissionais com anos de experiência e ótima formação, hoje trabalhando como autônomos, geralmente em busca de uma carreira mais flexível e autogerida. Há também um pequeno núcleo de experts em áreas técnicas – como medicina, engenharia ou agronomia, por exemplo -, que se especializam na produção de conteúdo voltado para as áreas em questão. Há também os iniciantes, o pessoal mais “júnior”. Outros tantos são profissionais menos experientes ou menos gabaritados academicamente, que fazem das diversas plataformas de conteúdo online e agências massivas de conteúdo uma oportunidade de complemento de renda ou do famoso “se vira nos 30” em caso de desemprego formal.
Como resultado, o bom e velho “bico”, antes exclusivo para as posições de baixa qualificação, virou regra em muitos segmentos. Muitas vezes, qualquer curso online com poucas horas de duração emite um certificado e, em teoria, garante o preparo daquele profissional para a produção de conteúdo. O freelancer faz um teste simples, manda um textinho qualquer sobre uma determinada área temática (ou nem isso), e alguém, em uma plataforma de freelas ou agência de conteúdo massivo, avalia esse texto (sabe-se lá com que critérios) e bota o freela pra trabalhar. Mesmo sem nenhum conhecimento aprofundado sobre o tema, mesmo sem nenhuma experiência relevante e geralmente sob pagamentos módicos. Isso parece familiar? Para quem contrata, costuma ser muito mais barato. É a uberização do conteúdo! Mas será que o resultado compensa?
Juniorização e uberização do conteúdo
Perdão pelos neologismos, mas eles são inevitáveis. Há certamente um abismo entre o trabalho informal e o empreendedorismo. É óbvio que existem profissionais qualificados que se sujeitam ao atacadão do conteúdo, produzindo altos volumes diários em jornadas extenuantes, por valores muito baixos, levando a um sucateamento do mercado, que compromete toda a cadeia. Você acha isso justo? Essa situação ocorre principalmente com quem perdeu o emprego ou está em transição, mas a maioria desses foge da vala comum assim que consegue jobs melhores ou uma nova proposta de trabalho fixo e/ou formal.
Outro fator para a uberização do conteúdo é a juniorização. Fees mais baixos também significam profissionais mais jovens e recém-formados, que podem até ser bastante talentosos e capazes, mas ainda não estão maduros. Eles precisam de lapidação e só existem dois jeitos de fazer isso: por meio da tentativa e erro (muitos erros!) ou por uma efetiva gestão de pessoas, que requer o envolvimento de profissionais de nível sênior. Uma boa gestão custa dinheiro, mas o excesso de erros e o conteúdo “imaturo” podem custar ainda mais caro. Entende o ciclo?
A uberização do conteúdo não é daninha apenas para o mercado de conteúdo; ela também traz perigos para quem contrata. Conteúdo uberizado é, via de regra, conteúdo pouco aprofundado, pouco especializado e de baixo valor agregado. Conteúdo barato é geralmente conteúdo sem qualidade. Conteúdo sem qualidade não traz resultados ou fica apenas nos resultados mais modestos, sem nunca chegar aos resultados avançados.
Leia mais:
O que é um conteúdo de qualidade e por que devo me preocupar com isso?
Jay Acunzo no CMW: a importância da premissa editorial no marketing de conteúdo
Como escolher a agência de marketing B2B ideal para a sua empresa?
Uberização do conteúdo no marketing B2B: mero ranqueamento X diferenciação e liderança
No leilão de preços aos quais as agências são submetidas, nem sempre essa diferença fica clara. “O contratante das redes de redatores ou agências massivas de conteúdo recebe um serviço de conveniência, ou seja, um conteúdo rápido que custa barato. A curto e médio prazo, esse conteúdo gera resultados de ranqueamento em sistemas de buscas por meio das técnicas de SEO. A grande questão é que o conteúdo uberizado não gera diferenciação e, na maioria das vezes, não traz cuidados mínimos de pesquisa, apuração, entrevistas que um trabalho jornalístico de qualidade tem“, explica Giuliano Duccini, sócio-fundador da Conversa.tech.
No marketing B2B, principalmente quando direcionado a experts nos assuntos em questão, este é um ponto ainda mais importante, que faz toda a diferença na hora de escolher uma agência de conteúdo parceira. “Conteúdos uberizados geram aumento de acessos, mas pouca conversão em negócios. Eles não têm tração, não entram em maiores níveis de profundidade. Na Conversa.tech, a gente produz até mesmo conteúdos para força de vendas. Para isso, pisamos dentro do negócio dos nossos clientes no dia a dia, entendendo seus negócios com profundidade. Isso é totalmente diferente de um conteúdo raso, baseado apenas em ranqueamento“, afirma Giuliano.
Muito conteúdo com baixa qualidade se converte em poucos negócios e poucos resultados a médio e longo prazos. Um conteúdo raso, que só traz palavras-chave, não ajuda o vendedor. É necessário trazer referências de mercado, cases, discussões relevantes e a palavra de especialistas.
Giuliano vai além: não existe milagre com o barato e rápido no marketing B2B. “Em alguns segmentos mais simples do mercado eu até entendo essa opção. Entretanto, a complexidade no B2B é muito maior e os negócios envolvem somas financeiras mais altas. Não à toa, o conteúdo B2B também é mais complexo, trabalhoso e, consequentemente, mais caro. Com tantas empresas produzindo conteúdo e disputando a atenção da audiência, é necessário ir além. Todos os conteúdos que produzimos na Conversa.tech são feitos para serem os melhores conteúdos publicados no Brasil sobre aquele tema”.
Além das questões de apuração, Giuliano chama atenção para os cuidados com a linguagem, com o tom de voz e estilo de cada empresa, de cada marca. “Queremos colocar o cliente na posição de liderança e os conteúdos precisam transmitir isso. Esta é uma vantagem competitiva, sendo útil e não invasivo na abordagem, estando sempre na cabeça do cliente. O conteúdo uberizado abre brechas para que a concorrência entre e ocupe um espaço que você poderia ocupar”, explica.
A empresa paga um pouco mais, mas tem muito mais resultados e muito menos dor de cabeça…
Agências especializadas em marketing B2B e comprometidas com a qualidade dos processos de ponta a ponta entregam muito mais resultados a curto, médio e longo prazo. “Aqui na Conversa.tech, estamos sendo muito acionados por empresas descontentes com esses conteúdos muito baratos e uberizados oferecidos por agências massivas. Falta planejamento e entendimento do negócio dos clientes. Dessa forma, conteúdos rasos demandam muito as áreas internas, gerando muitas alterações, refações e frustrações“, conta Giuliano.
A agência se esforça para gerar o menor trabalho possível para as áreas internas de marketing das empresas contratantes, agindo com certa independência e melhorando a qualidade das interações com os clientes B2B. Do planejamento à entrega final, o foco é ajudar, e não demandar demasiadamente o cliente. Acredite: isso faz toda a diferença!
Caso esteja buscando o parceiro de conteúdo ideal para sua empresa B2B, que tal conhecer melhor o trabalho da Conversa.tech? A qualquer momento podemos agendar uma uma conversa para discutirmos seus desafios de mkt! Para isso, basta clicar aqui que entraremos em contato!